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um avio atingiu o local,abalando-o como se fosse um terramoto,disse AP Ali Abu Ateila,que estava no interior do caf Al-Baqa.b777 300er quando foi atingido,Trata-se de um dos poucos negcios que continua a funcionar desde que a guerra comeou,h 20 meses,e tornou-se um local onde as pessoas se juntam para carregar os telemveis e ter acesso Internet,hora do ataque estava cheio de mulheres e crianas,disse Ali Abu Ateila.

Uma das vtimas mortais foi o fotojornalista palestiniano Ismail Abu Hatab,Segundo a BBC,que fala em pelo menos 20 mortos no ataque,o caf junto ao mar tornou-se um ponto de encontro para jornalistas.activistas e trabalhadores remotos,Estava a caminho de um caf para usar a Internet,a poucos metros de distncia,quando houve uma enorme exploso,contou BBC Aziz Al-Afifi,um operador de cmara de uma produtora local.

Corri para o local,Os meus colegas estavam l,pessoas com quem me cruzo todos os dias,A cena era horrvel corpos.gritos por todo o lado,explicou este palestiniano,bairro nazaré bh e perigoso Alm dos 30 mortos,dezenas de pessoas foram feridas,algumas com gravidade,de acordo com o responsvel do Ministrio da Sade (do Hamas) pelo servio de emergncia mdica e ambulncias do Norte de Gaza.

Fares Awad,As vtimas foram transportadas para o hospital Shifa,que tambm recebeu os 15 mortos de outro ataque areo numa rua da cidade de Gaza,O hospital Al-Aqsa reportou a morte de seis pessoas num edifcio bombardeado perto da cidade de Zawaida.no centro da Faixa de Gaza,e hospital Nasser,na cidade de Khan Younis,no Sul do pas,disse ter recebido os corpos de pessoas baleadas quando regressavam de um local de distribuio de ajuda da Gaza Humanitarian Foundation (GHF,na sigla em ingls).

barbosa lima onde soldados israelitas denunciaram ter ordens superiores para disparar sobre as multides,A BBC d conta que h 130 organizaes humanitrias,como a Oxfam,a Save the Children e a Amnistia Internacional.que exigem o desmantelamento deste sistema montado e financiado por Israel e pelos Estados Unidos e que passou a ser responsvel pela quase totalidade da distribuio de ajuda no centro e Sul de Gaza,os palestinianos em Gaza enfrentam uma escolha impossvel: morrer fome ou arriscar-se a serem alvejados enquanto tentam desesperadamente alcanar comida para alimentar as suas famlias,disseram as organizaes humanitrias num comunicado conjunto,citado pela emissora pblica britnica,Segundo o ultimo balano oficial das Naes Unidas,as foras israelitas j mataram pelo menos 410 pessoas nestes centros de distribuio (desde 27 de Maio).

mas estes nmeros foram apresentados no dia 24 de Junho e todos os dias surgem novos relatos de vtimas causadas pelos disparos israelitas,O Ministrio da Sade de Gaza contabiliza 11 mortos nos ataques de segunda-feira,que ocorreram a cerca de 3 quilmetros das instalaes da GHF em Khan Younis,quando os civis estavam a regressar do centro pela nica via acessvel.Yousef Mahmoud Mokheimar,que caminhava junto com dezenas de outras pessoas quando viu tanques e outros veculos a avanarem sobre a multido,disse AP que os soldados abriram fogo indiscriminadamente,Ele foi atingido numa perna e outro homem foi atingido quando procurava ajud-lo,Segundo o hospital Nasser,uma pessoa foi morta noutro ponto da GHF na cidade de Rafah.

e uma outra morreu enquanto aguardava por ajuda junto ao corredor de Netzarim,que separa o Norte e o Sul de Gaza,indicou o hospital Al-Awda,O Ministrio da Sade revelou ainda que dez pessoas morreram junto a um armazm das Naes Unidas no Norte do territrio.No domingo as Foras de Defesa de Israel (IDF,na sigla em ingls) lanaram avisos de evacuao nas zonas a norte de Gaza e,desde ento,os bombardeamentos intensificaram-se na regio,principalmente sobre a Cidade de Gaza e o campo de refugiados de Jabalia,Os testemunhos do conta de ataques sobre edifcios vazios e infra-estruturas civis.

Eles destroem o que quer que seja que ainda esteja de p,contou Mohamed Mahdy,um habitante da cidade de Gaza forado a abandonar a sua casa na segunda-feira,Ataques israelitas matam 74 pessoas em Gaza, incluindo 30 num café junto ao mar.AgendaA Federao Nacional dos Mdicos (Fnam) volta esta tera-feira a negociar o acordo colectivo de trabalho,depois de interrompido o dilogo com o Ministrio da Sade,tutelado por Ana Paula Martins,ainda na anterior legislatura,A federao sindical liderada por Joana Bordalo e S senta-se agora mesa com as Entidades Pblicas Empresariais (EPE) da Sade,com os representantes dos hospitais do Servio Nacional de Sade (SNS).

como refere a representante,no ltimo ciclo governativo do Ministrio da Sade de Ana Paula Martins ter sido extremamente difcil negociar,H muitas coisas que tm de ser trabalhadas,A Fnam parte para a negociao com boa-f e exige isso do outro lado: que o interlocutor olhe para as condies de trabalho dos mdicos de outra forma e tambm tenha competncia para que consigamos chegar a um acordo para que os mdicos olhem para o SNS como um stio para fazer uma carreira.sublinha Joana Bordalo e S ao PBLICO,O processo negocial vai decorrer sob mediao da Direco-Geral do Emprego e das Relaes de Trabalho (DGERT),organismo ao qual a federao recorreu,no final de 2024,alegando o incumprimento dos procedimentos de negociao colectiva por parte do Ministrio da Sade,por se recusar a prosseguir com as negociaes.

Segundo a lder da Fnam,o objectivo das negociaes melhorar as condies de trabalho dos mdicos e,ao mesmo tempo,garantir as condies essenciais para um SNS forte e atractivo.Da mesa negocial excluem-se os sectores privado e social,Aps esta primeira fase,com a DGERT como mediadora,a pretenso da Fnam voltar ao nmero nove da Avenida Joo Crisstomo,para se sentar mesa com Ana Paula Martins,uma exigncia que a Fnam faz e estamos a usar os dispositivos legais que temos disposio para tal.

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