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todo um processo,justifica Pedro Gis,Nas prximas semanas,teremos no ar todo este material.zona de convergencia intertropical garante o responsvel,Enquanto o site no est disponvel,Pedro Gis aponta duas alternativas para os investigadores conseguirem aceder aos relatrios,A primeira passa pela visita ao centro de documentao,que possibilita a consulta presencial dos relatrios e estudos que ainda no esto disponveis online,A segunda a correspondncia electrnica.
com Pedro Gis a adiantar que dada uma resposta satisfatria aos pedidos recebidos,Nunca quem nos dirigiu um pedido ficou sem acesso,Mas claro que a disponibilizao do modo digital de toda a documentao faz parte da transparncia que o OM tem implementado,reconhece Pedro Gis.J sobre o relatrio anual da Emigrao relativo ao ano de 2024,documento cuja divulgao apresenta j um atraso significativo face aos anos anteriores,o responsvel diz que est ainda a ser ultimada a recolha de informao e que o mesmo ficar disponvel o mais brevemente possvel,Investigadores denunciam “apagão” nos arquivos do Observatório das Migrações,Montenegro aponta para mil milhões de euros de investimento adicional em defesa até ao fim do ano,Nesse tempo.
preciso lembrar,o skate era o meu pequeno acto de desacato suave,A minha prtica de rudo gentil,O meu manifesto porttil.ainda escrevia tudo em cadernos pretos com fita elstica,Tinha uma letra inclinada e muitos parnteses,zebrinha Escrevia frases como: A cidade uma gramtica demasiado normativa,preciso voltar quele dia bom,O dia em que se deslizou,em que a cidade parecia desenhada para as rodas.
as pernas e o desequilbrio controlado,O mundo continua a desabar e quem est atento sente tudo a mais,O cu parece programado para falhar,e s se pode sofrer o tempo todo.E por isso urgente voltar quele dia bom,Escolher um dia e deixar o corpo l,Ou o crebro,Deixar o pensamento quieto numa esquina,No meu caso,era sempre ao sbado e eu tinha os joelhos livres.
ďeu no poste jogo do bicho de hoje sp A rua parecia ampla,seca e promissora,Tinha o skate na mo,os tnis com o lado esquerdo j gasto e uma vontade de escapar de tudo o que fosse fixo.E eu gostava demasiado daquilo porque implicava o silncio do vento a bater no capuz,Ou parar para beber gua num bebedouro pblico que cuspia para o lado,E encostar o skate ao muro,E anotar frases no caderninho,Era a minha metafsica de sobrevivncia urbana,Tinha os tornozelos atentos e os msculos mnimos a corrigir a inclinao da dvida.
E tinha a sensao de que o mundo ainda era um lugar onde as coisas podiam inclinar-se sem tombar,O Rio estava naquele modo derretido e exagerado em que tudo brilha,O dia bom o dia em que o corpo acerta um ritmo secreto com a cidade,E era Vero e a cidade cheirava a suor.Skate o nome moderno para o acto de contornar o peso das coisas,E tudo depende da forma como o vento bate na cara,Hoje vou depressa,Esta era a deciso mais importante e tinha que ver com velocidade,Como todas as decises importantes,Lembro-me da primeira vez que ca e ri.
Foi numa rua com paraleleppedos partidos,A dor era aguda e linda,O corpo inteiro a fazer ponto final,Houve tambm o dia em que fui at beira-mar com os tnis gastos e os fones nos ouvidos.Tocava Gal Costa e o cho parecia inclinado a meu favor,Passavam ciclistas,pombos gordos,Mas eu s olhava para a sombra da minha cabea em cima do asfalto,Era a nica coisa que no caa,E outra vez o p tropeou e o corpo fez aquele gesto feio de salvao instintiva.
Olharam para mim,Mas a vergonha uma inveno de quem parou de brincar,A cidade no foi feita para isto,Mas tambm nunca foi feita para ns.Nem para o cansao,H frases que s aparecem depois da curva,Ideias que s se entendem em movimento,Poderia dizer que um exerccio fsico,ou uma libertao,ou um capricho adolescente que no passou.
Mas prefiro dizer que uma forma de pensar de lado,A escrita tende a querer ir em linha recta,o skate no,Exige curva.desequilbrio,O corpo sabe antes,Sabe quando hora de parar,sabe quando se pode tentar outra vez,sabe o exacto momento em que no se pensa em mais nada,Enquanto tudo volta exigia opinies.
eu deslizava no beto quente com os olhos semicerrados,E se me perguntassem por que andava assim,eu diria: porque ainda h curvas para fazer,sou escritora.tenho um corpo,e esse corpo sabe o que o asfalto,Sabe o que falhar o ponto de equilbrio e mesmo assim continuar,Sabe o que cair sem testemunhas,E se o corpo tambm for o nosso primeiro caderno? Escrevo com o corpo todo,Com os msculos que falham.
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