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A falta de um programa de longo prazo,arrasta o sistema poltico para o terreno pantanoso da gesto quotidiana e das solues-tapa-buracos,Essa miopia impede que se formulem mecanismos de redistribuio eficazes; agrava-se a concentrao de riqueza,enquanto o discurso pblico se limita a condenar sintomas (desemprego.quanto custa ir no beto carrero precariedade) sem atacar as causas estruturais (fiscalidade regressiva,poder de monoplio),Sob esse vazio estratgico,o espao cvico fragmenta-se em bolhas identitrias,cada uma a lutar por vantagens imediatas,sem capacidade de se interligar num projeto inclusivo.
A retrica populista aproveita-se desta lacuna: apresenta-se como a grande narrativa capaz de salvar o pas,na realidade,no passa de um catlogo de promessas vagas e retricas de rutura que,uma vez no poder.no produzem reformas substanciais,O resultado um sentimento coletivo de desiluso e,de impotncia que mina a participao eleitoral,enfraquece partidos tradicionais e abre caminho a experimentaes polticas de contornos imprevisveis,A questo central no a ausncia de solues,mas a falta de coragem poltica para enfrentar o poder privado que as bloqueia.
Superar a banalizao do projeto democrtico exige mais do que argumentos racionais; exige reconstruir a confiana atravs de polticas que provem,materialmente,que a democracia pode servir a muitos,no apenas a poucos.O tempo de iluses sobre a compatibilidade entre oligarquia tecnofinanceira e democracia acabou,Resta escolher qual o projeto de futuro que queremos agregar: o da resignao ao medo ou o da coragem em reumanizar o poder,quando será o próximo jogo do são paulo O autor escreve segundo o novo acordo ortogrfico,A democracia esvaziada e o cerco à esperança,O festival literrio anual da Sert,Maratona de Leitura.
comea nesta quinta-feira,3 de Julho,Tema central: medo,Hastag: #Bu.Quisemos olhar para a parte mais positiva do medo,Aquela que nos faz enfrentar o desconhecido,a que revela cuidado,responsabilidade,diz ao PBLICO Rui Lopes,que ajuda Ana Sofia Maral na coordenao da organizao do encontro.
quantas hora trabalha um jovem aprendiz O medo importante numa altura em que estamos a sentir muitas transformaes: inteligncia artificial,cancelamento de culturas,a imposio de um pensamento dominante,conflitos internacionais.Mas no queremos que seja uma reflexo muito poltica,afirma o consultor do municpio da Sert na rea da cultura,Quando se lhe pergunta se foi fcil encontrar material e convidados para explorar o medo,diz que sim,Para se justificar,remete-nos para um excerto do texto de divulgao do encontro: O tema da Maratona de Leitura deste ano talvez.
a par do amor,o sentimento que mais apela aos nossos instintos,Lembra que ambos,amor e medo.so to intrnsecos espcie humana e acredita que o medo pode ser fraqueza ou fora,um exemplo de ponderao,quando se avana por exemplo para um projecto sem ser de cabea,Mais: A bibliografia sobre o tema vasta e interessante,pejada de diferentes abordagens,sejam de raiz sociolgica.
psicolgica ou simplesmente literria,a Maratona de Leitura,ancorada na actividade que a fez nascer,as 24 Horas a Ler.quer olhar e enfrentar o medo ao jeito do festival,de forma sria,mas despreocupada,sem rodeios ou supersties,Vo at tentar perceber,entre conversas.
espectculos,passeios de barco,encontros com escolas e outras aces,do que que o medo tem medo.A abertura oficial do festival s 21h,mas as actividades comeam logo pela manh (10h),com uma ideia pouco sensata de Fernando Alvim: Quem disse que a maratona no corre?,vai pr literalmente a correr gente que possivelmente no o faz desde a preparatria,escreve-se na apresentao do programa,E acrescenta-se: uma notcia boa para a comunidade da ortopedia.
mas tambm para os atletas perdo para os escritores,poetas e todos os que quiserem,que mostraro o dom da ubiquidade,lendo e correndo at meta.tudo comeou ainda antes,no final de Junho,com uma residncia de escrita orientada por Gonalo M,Tavares para a criao de textos sobre o tema do encontro deste ano,Os trabalhos da resultantes sero lidos no dia 5 de Julho,no Cineteatro Tasso.
A sesso contnua de leitura ter incio s 00h de sbado pelas vozes de Carlos Alberto de Miranda (presidente da Cmara Municipal da Sert) e por Lus Filipe Santos (Director-geral do Livro,dos Arquivos e das Bibliotecas,00h05) e durar at s 24h desse mesmo dia,deslocando-se s 21h15 para o Castelo da Sert.Do programa final,fazem parte Cartografia do medo ao vivo (21h15),com direco artstica de Andr Neves (Maze),que une participantes locais a migrantes; A faca no corta o fogo (22h05),com Pedro Lamares e Andr Pancho,volta da poesia de Herberto Helder; e A consonncia do medo (23h05).
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