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uma coisa levou à outra e,a convite do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA),Nick Breeze acabou a escrever o e-book No Calor,disponibilizado gratuitamente.mamelodi x moroka há cerca de um mês,pela comissão vitivinícola regional e com versões em português e inglês,Esteve no Alentejo em 2021 e novamente em 2024 e o que o impressionou,logo à primeira visita,foi o grande sentido de camaradagem,cooperação e colaboração que encontrou na região e.
em concreto,entre os produtores comprometidos com o PSVA,Há quatro anos,eram apenas quatro as empresas certificadas pelo PSVA — o primeiro produtor a obter a certificação foi a Herdade dos Grous.em 2020; hoje são 27 as certificações (a última foi para a Impar Wines),Também me impressionou a forma como o programa em si estava a proporcionar uma plataforma para as pessoas partilharem conhecimento num ambiente seguro,porque muitas vezes as pessoas são bastante competitivas,e terão razão para isso,estão no mercado uma vez que têm o vinho feito,Em três anos.
o autor especializado em desenvolvimento sustentável,pôde testemunhar o progresso real e ver como o compromisso da região com práticas vitivinícolas regenerativas e adaptação às alterações climáticas aumentara exponencialmente,contou ao PÚBLICO,numa conversa virtual.No e-book que escreveu para a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA),promotora do PSVA,marrocos sub 23 há imagens do antes e do depois,de 2021 e de 2024,E é impressionante,como nota Breeze.
É realmente impressionante ver a causa e o efeito,E quando as pessoas intervêm [nas suas propriedades] com ecologistas,engenheiros,viticultores.quando reúnem gente com toda essa experiência,conseguem realmente fazer a diferença numa região com um clima muito extremo,Penso que foi Iain [Richardson] do Mouchão que me disse que o velho índice de Winkler [método de classificação do clima em regiões vitivinícolas],que eles usavam para aferir se as uvas conseguiriam sobreviver a determinadas condições climáticas,era completamente redundante no Alentejo,onde os valores rebentavam com a escala.
lotofacil dia 3 Nenhuma daquelas vinhas devia sobreviver no clima do Alentejo,mas elas estão lá,Os produtores conseguem criar grandes ensombramentos ao deixar as videiras com mais folhagem,cobrir o solo com mulching e.dessa forma,ter diferenças de temperatura enormes entre a cobertura orgânica e o subsolo,a camada de matéria orgânica morta,deixada de propósito nas vinhas,e noutras culturas,funciona como barreira térmica.
retendo a humidade possível no solo,Do ponto de vista do negócio do vinho — e nunca é demais recordar que a sustentabilidade tem três pilares: deve ser económica,ambiental e social —,o objectivo último é apanhar uvas no ponto certo de maturação e conseguir produzir vinhos equilibrados.Sendo que ter uvas frescas e equilibradas traz,sublinha Nick Breeze,outro efeito indirecto: reduz o teor alcoólico,que é algo em que os consumidores internacionais estão actualmente muito interessados,No Calor é uma obra de quase 60 páginas que resulta de mais de 30 entrevistas feitas a produtores,cientistas e líderes locais.
Não aborda só o foco da região na regeneração de solos,Fala também de uma gestão cada vez mais eficiente da água e de diversas práticas de promoção da biodiversidade — a lógica é: ecossistemas mais diversos são ecossistemas mais resilientes; e tudo porque todo o microorganismo tem algum serviço a prestar ao ecossistema —,da coesão social e da viabilidade económica,num contexto de crescente pressão climática.Lançado em 2015,o programa de sustentabilidade dos vinhos alentejanos envolve actualmente uma comunidade de 637 membros,indo muito para além dos produtores-engarradores que obtêm o selo de Produção Sustentável,Basta dizer que para obterem a certificação do PSVA,as herdades e adegas têm de comprar uvas a fornecedores que estejam inscritos no programa,para se perceber o alcance do mesmo.
Segundo a CVRA,o programa já tem dedo em aproximadamente 60% da área de vinha da região e aproximadamente 35% do volume de vinho certificado com Denominação de Origem Controlada Alentejo ou Indicação Geográfica Alentejano,Nick Breeze é também fundador da ClimateGen e tem documentado os impactos das alterações climáticas em diversas regiões do mundo,sempre com uma abordagem focada na procura de soluções.Explica que,tipicamente,a área do globo terrestre em que era possível produzir vinho era a faixa situada entre os paralelos 30 e 50,mas diz que isso já não é bem assim,Não havia vinhas abaixo ou acima dessa faixa,mas tudo isso está a mudar.
E regiões como o Alentejo e outras estão a sofrer com as alterações climáticas,As regiões ideais para a produção de vinho estão a deslocar-se em direcção ao Pólo Norte e ao Pólo Sul e a afastar-se do Equador,sublinha Breeze,Mas mesmo em regiões vitivinícolas recentes como o Alentejo (que fazendo vinho há muito.de facto não tem a história de Bordéus ou do Douro),em que há muitas vinhas regadas — e quando a vinha é regada,as suas raízes são superficiais,ficam dependentes de rega,não chegam às reservas hídricas no subsolo —,afiança o especialista.
é possível fazer diferente,O Alentejo já é um exemplo de sustentabilidade lá fora,Como o é a Califórnia,Nick Breeze dá conta de iniciativas interessantes nesta matéria também na América do Sul.na Argentina,na Nova Zelândia,na Austrália e,destaca o interesse de Tokay,na Hungria,em aceder a este tipo de conhecimento e a laboratórios como o Alentejo.
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